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terça-feira, 25 de maio de 2010

ensaio.24.maio

No nosso momento café pós-ensaio, Flavinha disse que talvez estivesse se sentindo um pouco indisposta - não foi essa a palavra - como um cansaço talvez, agora não me lembro exatamente o termo que ela usou. Mas foi assim que eu estava me sentindo no ensaio anterior, na Unirio. Um pouco escassa de idéias, meio árida, meio gasta.

Aí eu disse que no que Diogo estimulava a gente no jogo com algumas indicações sérias e importantes, no sentido de não falsear, não fornecer formatos externos e sim sermos objetivas e concretas ao escolher algo como tentativa, eu achei aquilo muito difícil, eu realmente estava tentando e não estava na verdade. Por quê eu não deixei essa sensação de dificuldade aparecer? Vou ptentar mais.

Queria tanto que a nossa peça fosse bonita. Que nós quatro em cena nos apresentássemos boas atrizes, fazendo lindamente o nosso trabalho. Mas acho que o nosso pior nos estimula mais e nos dá mais material da essência de nós mesmas.

O que mais fazemos nos nossos ensaios é repetir e persistir sobre uma cena entre uma, duas, três folhas. Então, agora, penso: acho que eu queria experimentar uma peça de três páginas em uma hora. Que a gente se debatesse ali, depois de muito treinamento, mas que usássemos todas as nossas energias na busca de diferentes entradas para aquele pequeno texto. Acho que seria bem rico.