Casa da Flávia – 22/06/2010 – 09h/13h.
Diogo, Carolline, Flávia, Adassa e Fabíola.
Escrevi no caderno: PARA FECHAMENTO DE UM ROTEIRO ESPETACULAR. Assim mesmo, bem ambíguo. Foi o que fizemos. Mas, antes, algumas coisas foram entendidas:
o texto seria uma adaptação sem repetições forçadas, as falas seriam distribuidas para os personagens e não para as atrizes;
a flávia nos confrontou com o seguinte: disse que eu havia prometido que godot chegaria, logo, num dado momento da peça, elas teriam que se posicionar em relação a isso, já que godot não se faria presente. em outras palavras, a flávia estava dizendo sobre a necessidade de abertura do texto, a necessidade de sair do original de beckett;
elas estão esperando godot, o tal godot, não a encenação. foi o combinado, foi dito a elas que ele chegaria. elas esperam e só ao término perceberão que ele não vem.
Nada disso resolveu coisa alguma, mas selecionamos para cada um dos oito movimentos que constituem a peça uma lista de coisas que foram improvisadas e que deveriam voltar, que tentaríamos trazer de volta ao arranjo final do espetáculo. No ensaio do dia seguinte, quarta, começamos a levantar o primeiro movimento.